quinta-feira, 3 de março de 2011

Seminário de Integração de Ciências Sociais da UERN

Entre os dias 28 e 02 de março, o departamento promoveu a clássica apresentação do curso aos novatos, aprovados no último vestibular. Com o intuito de mostrar aos novatos a gama de possibilidades de uma vida acadêmica, vários professores do departamento de ciências sociais e política, tiveram a oportunidade de falar de alguma área referente ao curso.

No dia 28 de fevereiro, o diretor da FAFIC, professor Emanuel Brás, o professor Ms. Elcimar Dantas e o professor Dr. Glebson Vieira deram as boas-vindas aos estudantes novatos. E discutiram acerca da faculdade e da vivência universitária. Logo após isso, o Vice-reitor e também professor do dcsp, o professor Dr. Aécio Cândido explanou acerca das Ciências Sociais e do curso da UERN. 

No dia 01 de janeiro, a mesa-redonda se dedicou a discutir a pesquisa e a extensão na universidade referente ao curso de Ciências Sociais. O Pró-Reitor de Extensão, o professor Dr. Vanderlei Lima nos falou acerca da extensão na universidade, de como o curso participa com tais atividades. Posteriormente, o Vice-Diretor da FAFIC (Faculdade de Filosofia e Ciências Sociais) e também professor do dcsp, o professor Dr. Ailton Fonseca expôs a pesquisa no departamento, mas precisamente acerca do Grupo de Pesquisa do Pensamento Complexo. De como é importante que os alunos participem dos grupos de pesquisa, sendo pois de grande relevância para uma verdadeira vida universitária. (há dois grupos atualmente no dcsp, além deste, também funciona o NUESC, Núcleo de Estudos Culturais, coordenado pelos Professores Drs. Glebson Vieira e Cristina Barreto).

Os orientadores acadêmicos, professores Ms. Elcimar Dantas e a Dra. Karlla Araújo disponibilizaram aos alunos um panorama acerca das disciplinas oferecidas pelo curso (em ambas as habilitações), de como as turmas se mantém unidas até o 3º período, mostrando o tronco teórico comum e como funciona após a separação das habilitações. A professora Dra. Karlla alertou aos estudantes da existência da obrigatoriedade das atividades complementares e de sua necessidade para a formação acadêmica. Foi distribuído entre os presentes, uma planilha informando todas as atividades complementares que podem ser computadas e, a planilha para protocolar essas atividades, para que seja feito o registro no Departamento. A professora também alertou que é importante que os alunos compareçam semestralmente no departamento para fazer a computação das atividades complementares, para que não haja imprevistos ante a formatura.

Quem não conseguiu receber a planilha e o protocolo de registro das atividades complementares, podem procurar o departamento que receberá.

Finalmente, o terceiro dia do Seminário, foi a vez dos programas formativos serem apresentados, principalmente aos neófitos. Compôs a mesa, o professor Dr. Glebson Vieira, a professora Msa. Lidiane Alves (Coordenadora do PIBID - C. Sociais), e os graduandos petianos, Cleiton Vieira e Lázaro Fabrício. Nessa oportunidade, foi exposto as diferentes alternativas de participação em programas existentes na universidade. Atualmente, o departamento de Ciências Sociais e Política, conta com projetos em desenvolvimento no PIBIC (Programa de Iniciação Científica), o PETCIS (Programa de Educação Tutorial em Ciências Sociais) desde 1991, o PIBID (Programa de Iniciação à Docência) em fase de aprovação frente a CAPES. Além do PIM (Programa Instituicional de Monitoria), um programa que o dcsp vem resgatando para si.

O DCSP vem disponibilizando diversas oportunidades de formação acadêmica aliada a própria graduação, estes programas são essenciais para a formação do graduando. Temos diversos exemplos de professores que fizeram parte de algum desses programas. 

A professora Msa. Lidiane Alves explicou o contexto de surgimento do PIBID na universidade brasileira e, de sua importância para a formação do licenciando em Ciências Sociais; o projeto para o PIBID conta com a oportunidade de 15 bolsas, somente para licenciandos em Ciências Sociais. Com carga de 30 horas mensais; segundo a professora Lidiane, o PIBID visa auxiliar na formação, principalmente, de licenciados necessitados no contexto educacional brasileiro atualmente, como nos cursos das ciências exatas e de Sociologia, pela obrigatoriedade no ensino médio. Poderão participar graduandos que já tenham integralizado os 3 primeiros períodos e que estejam regularmente matriculados, sem nenhuma reprovação e que não tenham nenhuma outra bolsa.

Após isso, os petianos Cleiton Vieira e Lázaro Fabrício, explanaram acerca do PET, no contexto das universidades brasileiras, de sua importância para a formação do cursista e, de quais atividades desenvolve junto a graduação. O PET (Programa de Educação Tutorial) tem 10 anos de existência, e disponibiliza ao aluno um maior aprofundamento no curso, tendo acesso a discussões e a autores que a graduação não dispõe por falta de tempo e outros motivos. Envolvendo pesquisa, ensino e extensão, o PET ingressa o aluno em um panorama maior que a graduação, dando possibilidades de desenvolvimento acadêmico dos mais variados. Amplamente aceito pelos programas de pós-graduação brasileiros, o PET pode vir a ser importante degrau para o crescimento do aluno. Cabendo-lhe dedicação e empenho em desenvolver as atividades. 

Para fazer parte do PETCIS, o aluno precisa ter integralizado o 1º período (ambas habilitações), está regularmente matriculado no curso, não ter nenhuma outra bolsa e dispor de 20 horas semanais para desenvolver atividades do programa. Para o ingresso, o cursista apreende um pré-projeto de pesquisa, com a orientação de um professor, se submete a uma seleção com prova escrita e entrevista.

O PETCIS promove atividades que podem participar, todos os alunos de ciências sociais, às vezes, também os alunos das outras ciências humanas e/ou a comunidade em geral. Sempre divulgamos as atividades para que todos participem. 

Para finalizar, o professor Glebson falou acerca do PIBIC e PIM, como funciona e de como participar. O PIBIC, um programa de iniciação científica, possibilita ao aluno o ingresso em uma pesquisa com um professor, preparação teórica e a prática da pesquisa. Geralmente, o professor submete um projeto de pesquisa ao CNPq através da Pró-Reitoria de Pesquisa e abre vagas para alunos bolsistas fazerem parte. 

Fiquem atentos aos editais, são disponibilizados nos murais dos corredores, no DCSP, na FAFIC, no site da UERN ou neste blog.

O PIM, programa de monitoria, uma experiência de iniciação à docência ainda na universidade, possibilita ao aluno aprender fazendo (como no PET, no PIBID e PIBIC), com a orientação de um professor, o estudante auxilia os alunos da disciplina que monitora, nos conteúdos dados, nas aulas, e, participa junto com o professor do planejamento pedagógico.

Todos esses programas dispõem de bolsas para os participantes, no entanto, o que deve-se frisar é a importância desses programas para a formação do aluno, o conhecimento e a experiência adquirida com a vivência de uma vida realmente universitária. Problemas e lacunas a preencher podem existir, sua discussão  é fundamental, mas sua resolução maior ainda, participe de tudo que a universidade oferecer e se empenhe em fazer o melhor em tudo que se propuser. 

Viva o curso e seja o bom profissional.

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